Musculação para fortalecer o cérebro dos idosos

Estudo finlandês indica que a prática de musculação favorece as funções cognitivas após os 60 anos.

Não é só para evitar lesões e facilitar as tarefas do dia a dia que recorremos à musculação. De acordo com um estudo publicado no periódico científico European Geriatric Medicine, a academia pode contribuir para a melhora da memória, da atenção e de outras funções cognitivas na terceira idade.

Os pesquisadores, vinculados à Universidade da Finlândia Oriental, submeteram 338 pessoas com mais de 60 anos a uma bateria de exames neuropsicológicos. Quem se saiu melhor? Aqueles que, antes da prova, apresentaram maior potência muscular em uma sequência de exercícios.

Para ser mais específico, a força dos voluntários foi colocada à prova em um circuito fitness que trabalhava, isoladamente, os punhos e os membros superiores e inferiores. O curioso é que, só ao considerar os três resultados juntos, foi possível relacionar o desempenho físico a um cérebro mais ativo. Geralmente, apenas os exercícios de punho são utilizados nesse tipo de avaliação.

Para o time de cientistas que conduziu o trabalho, isso mostra que o treino dos idosos precisa ser mais abrangente, englobando todos os grupos musculares, para conferir benefícios mais significativos.

Musculação ajuda a fortalecer o cérebro dos idosos.

Portanto, mexer o esqueleto ajuda a prevenir e tratar doenças. Ainda assim, 62,7% das pessoas acima de 60 anos são sedentárias no Brasil. Qual a razão disso? Uma pesquisa do Hospital das Clínicas de São Paulo com 172 voluntários – dos quais 60 não praticavam atividade alguma – investigou as justificativas associadas à inércia. Confira os resultados (a maioria deles pode ser revertida):

Dor – 20%
Ela pode surgir devido à própria falta de exercício. Mas muitas vezes é fruto de certas condições, a exemplo da artrose, que lesa a cartilagem e a junta. Porém, até nesses casos um treino guiado ajuda a amenizar o incômodo, já que fortalece a musculatura.

Problemas de saúde – 20%
Não são muitas as disfunções que exigem o fim dos exercícios. Na presença de algumas doenças, como a fibromialgia, mexer o corpo funciona, na verdade, como um belo remédio. O recado é: se o médico autorizar, não tem por que ficar parado.

Falta de tempo – 13,3%
A maturidade é lembrada por ser a fase em que a aposentadoria chega e o ritmo desacelera. Aproveitar a vida sem a correria e o estresse do trabalho é, portanto, uma das vantagens desse período. Não deixe o dia a dia ser tomado por hábitos ruins.

Medo de acidente – 10%
Quedas são mais frequentes entre idosos – 30% deles caem ao menos uma vez por ano no Brasil. Não admira, assim, que esse receio apareça na hora de fazer exercícios. Por essas e outras, a supervisão de um profissional é indispensável.

Preguiça – 6,6%
Isso é fácil de resolver, certo? Para deixar a moleza de lado, comece devagar. Exercitar-se melhora até o desempenho cognitivo. E tarefas diárias, como cuidar da casa, ficam mais fáceis.

Falta de companhia – 3,3%
Frequentar lugares que oferecem atividades físicas é uma ótima forma de socializar, interagir e conhecer pessoas novas. Se ninguém puder acompanhar, por que não fazer amizades por lá mesmo?

Contraindicação médica – 3,3%
O doutor desaconselhou a prática de exercícios? Então não tem jeito. É preciso seguir as orientações e achar outras formas de se manter saudável. Apostar em uma dieta balanceada é uma das principais recomendações.

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