Muitos pensam que a osteoporose é uma doença exclusiva de pessoas idosas. Enganam-se!
A osteoporose trata-se de uma doença osteometabólica, uma vez que a saúde óssea depende de hormônios como calcitonina, vitamina D e paratormônio que regulam o metabolismo do cálcio. Sendo assim, qualquer pessoa que tenha algum distúrbio no metabolismo ósseo pode vir a desenvolver fragilidade óssea.
A osteoporose é uma doença degenerativa que confere a seus portadores a condição de fragilidade de sua estrutura óssea. A doença está associada à diminuição de massa óssea e é a grande responsável pela alta incidência de fraturas em mulheres na fase pós-menopausa e nos idosos de ambos os sexos.
A Osteoporose é responsável por 1,3 milhões de fraturas por ano nos Estados Unidos, sendo 300.000 de quadril, 500.000 vertebrais, 200.000 de punho e 250.000 de colo do fêmur, que são as mais graves e fatais em 12-20% dos casos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 40% das mulheres terão pelo menos uma fratura vertebral até os 80 anos; 15% das mulheres brancas terão uma fratura de quadril ao longo de suas vidas e 15% das mulheres brancas terão uma fratura de punho aos 50 anos ou mais.
O aumento da incidência da osteoporose parece ser proporcional ao envelhecimento da população e ao aumento da esperança de vida. Considerada hoje um problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a osteoporose tem sido tema de vários estudos com o intuito de se encontrar a melhor solução para o problema.
Até o momento, a melhor forma de se evitar as complicações decorrentes da osteoporose é o diagnóstico precoce da perda de massa óssea. Inúmeros estudos têm demonstrado que quanto mais cedo for identificada e tratada, melhores serão os resultados a longo prazo no que diz respeito ao bloqueio do processo ou a um eventual ganho de massa óssea.
Atualmente o tratamento para a Osteoporose tem característica multifatorial, ou seja, a terapia contra a doença engloba uma combinação de fatores como suplementação de cálcio, terapia hormonal, vitamina D, medicação para melhor absorção do cálcio, além da prevenção contra traumatismos e quedas e, naturalmente, da prática de atividades físicas.
Exercícios físicos e a osteoporose
Ainda há controvérsias a respeito de quais modalidades, intensidades e frequências de exercícios são mais indicadas às pessoas com osteoporose. Pois parece que todas essas variáveis influenciam diretamente nos efeitos dos exercícios sobre o osso. Contudo, parece consensual que a atividade física regular deve fazer parte dos cuidados com a prevenção e tratamento da osteoporose.
Pesquisas mostraram que para se obter o maior potencial osteogênico através dos exercícios físicos. Os programas de treinamento devem incluir as seguintes características: exercícios específicos para os músculos cujas origens ou inserções cruzem as articulações onde se pretende ganhar osso, de curta duração e alta intensidade, dinâmicos e rápidos, com estímulos em várias direções diferentes.
A formação óssea somente ocorre se o estímulo proporcionado pelos exercícios físicos ultrapassar certo limiar, sendo capaz de produzir uma situação de carga acima do habitual para aquele indivíduo. Dessa forma, um determinado exercício pode ser osteogênico para um indivíduo sedentário ou debilitado, e não promover qualquer estímulo à formação óssea em um sujeito já treinado.
Mulheres pós-menopáusicas, com baixa DMO, quando submetidas a um treinamento específico para a osteoporose conseguiram manter ou melhorar a massa óssea. Mulheres pós-menopáusicas participaram de um programa de exercícios que incluiu exercícios de impacto, alongamentos, exercícios de força muscular e equilíbrio corporal, e ao final do estudo apresentaram uma maior DMO no colo do fêmur, quando comparadas às mulheres submetidas a terapia hormonal apenas.
O ideal seria que o treinamento físico para populações de risco para osteoporose começasse com exercícios leves e lentos, respeitando o tempo necessário de adaptação neural e musculoesquelética, e evitando lesões. Contudo, na medida em que os praticantes forem adquirindo um condicionamento físico de base, um trabalho de potência muscular (força + velocidade) deverá ser proposto.
Vários estudos comprovam a importância do impacto na saúde óssea. Assim, exercícios como caminhada vigorosa, trote, saltos, pliometria, todos, se realizados em uma intensidade acima do habitual para aquele indivíduo, podem contribuir não somente para manter, mas também para melhorar a massa óssea.
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